Educação infantil

Educação infantil
É brincando que se aprende

sábado, 13 de outubro de 2012

Plano de aula, educação infantil carnava SEMANA DO CARNAVAL. SEGUNDA- FEIRA: 13/02/2012 CAMPO DE EXPERIÊNCIA: Linguagem oral e natureza e sociedade. ATIVIDADE: conhecer como se originou o carnaval, quais as suas raízes; Reconhecer o Carnaval como uma manifestação cultural brasileira; Identificar músicas de Carnaval OBJETIVO: Reconhecer o Carnaval como uma manifestação cultural brasileira desenvolver a linguagem oral, despertar na criança a participação através do seu imaginário, sua criatividade. ESTRATEGIA: Contar brevemente a história do Carnaval e ressaltar as diversas maneiras de comemorá-lo (Ruas, blocos, bailes, concursos de fantasias, desfile de escolas de Samba). Providenciar fotos ou imagens para que as crianças possam visualizar algumas manifestações carnavalescas e ritmos diversos (Frevo / Axé/ Marchinhas) Roda de conversa: (Pedindo que cada criança diga de qual personagem gostaria que fosse a sua fantasia nesse carnaval TERÇA - FEIRA: 14/02/2012 CAMPO DE EXPERIENCIA: linguagem oral. ATIVIDADE: Cantar e dançar marchinhas carnavalescas OBJETIVO: Trabalhar o tema carnaval temas por meio da ludicidade, promover momentos de vivência lúdica e socialização apreciação musical expressividade equilíbrio e coordenação motora. ESTRATEGIA: Escutar e dançar marchinhas de carnaval antigas. ensaiar a música “Mamãe eu quero” QUARTA- FEIRA: 15/02/2012 CAMPO DE EXPERIENCIA: Artes. ATIVIDADE: Oficina de artes: Confecção de colar. OBJETIVO: Coordenação motora, despertar na criança a participação através do seu imaginário, sua criatividade, sua liberdade, e fazer artístico. ESTRATEGIA: Montar uma oficina de arte onde cada criança irá fazer seu próprio colar usando materiais diversos: linha, canudos de refrigerante colorido, etc. QUINTA FEIRA: 17/02/2012 CAMPO DE EXPERIENCIA: Artes ATIVIDADE: Oficina de artes: Confecção de mascara e fantasia OBJETIVO: Coordenação motora, despertar na criança a participação através do seu imaginário, sua criatividade, sua liberdade, raciocínio e fazer artístico ESTRATEGIA: Serão confeccionadas, algumas fantasias com TNT colorido para a festinha de carnaval e mascara. Pintar e decorar as máscaras com as crianças, em seguida trabalhar com elas música, ritmo e expressão corporal OBS: A confecção será feita junto com as crianças. SEXTA FEIRA: 18/02/2012 CAMPO DE EXPERIENCIA: linguagem oral, coordenação motora ATIVIDADE: Baile de carnaval OBJETIVO: Expressividade, equilíbrio, coordenação, desenvolver sua linguagem oral e seu raciocínio lógico, físico e motor, interação com os colegas. ESTRATEGIA: Ensaiar a música “Mamãe eu quero” e apresentar na festa de carnaval, promover o Baile de Carnaval na sala.
Projeto mês das Crianças Tema: Toda criança tem o direito de ser criança Justificativa: A criança tem o direito de ser feliz, de ser valorizada, respeitada e amada. Ela passa a maior parte do tempo na escola, que por sua vez desempenha sua função social proporcionando à criança um ambiente feliz, acolhedor e amável. Duração: Duas semanas Publico alvo: Todas as crianças do CEI, Montanha do saber. Objetivos: Homenagear a criança. Valorizar a criança. Festejar a Semana da criança. Desenvolver a criatividade. Desenvolver a linguagem oral. Desenvolver a atenção e o raciocínio. Interpretar os direitos e deveres da criança. Promover jogos e brincadeiras para a semana de criança. Desenvolver a expressão de carinho e respeito de cada um; Desenvolver a coordenação motora; Aprender a compartilhar; Aprender a brincar; Estimular a auto-estima Conteúdo: Confecção de cartaz; Brincadeiras em classe; Música; Lembrancinhas; Festa a fantasia; Hora da história; Brincadeiras dirigidas Oficina de Origami/ dobradura, sucata; (exposição) Teatro com os professores apresentado para as crianças; Pintura de dedo, rosto. Obs: outras datas importantes deverão ser lembradas durante este mês, como: 04- Dia do animal e dia da ave 12- Dia da criança 15- dia do professor 18- Dia do médico 25- Dia do dentista Desenvolvimento: Por meio de brincadeiras, diálogos onde as crianças poderão expressar suas opiniões a cerca das brincadeiras, participarem de diferentes brincadeiras, procurando adotar uma atitude cooperativa e solidária; conhecer algumas de suas possibilidades e limitações corporais de forma a poder estabelecer algumas metas pessoais conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar das diferentes manifestações de cultura corporal, presentes no cotidiano. Produto final: Festa e exposição de cartaz e brincadeiras Referencias bibliográficas: Revista nova escola Parâmetros curriculares nacionais: de educação infantil

domingo, 19 de junho de 2011

Meu trabalho de conclusão de curso de pedagogia

2- O PAPEL SOCIAL DA LEITURA.

Sabemos que a leitura vai além de decodificações de sinais, é uma janela para o mundo, amplia o conhecimento, abre a mente do leitor, desenvolve o espírito investigativo, estimula a criatividade, favorece a autonomia de pensamento, a autocrítica e o senso de julgamento, ler não significa identificar as palavras, mas fazê-la ter sentido, compreender, interpretar, relacionar e reter o que for importante, ultrapassando a fronteira da cultura local, a partir da abertura para outras culturas.
Desde que nascemos, ao nosso primeiro contato com as coisas do mundo, ocorre o primeiro passo para a leitura e isso é o que chamamos de aprendizado natural, ou seja, não é um aprendizado forçado. Não seria só leitura de livros, tudo o que vemos que pegamos ou que sentimos é uma forma de leitura, que pode ser agradável ou não.

Uma superfície áspera desagrada, no entanto, o toque macio de mãos ou de um pano como se integram à nossa pele. E o cheiro do peito e a pulsação de quem nos amamentam ou abraça pode se convites à satisfação ou ao rechaço. Começamos assim a compreender a dar sentido ao que e a quem nos cerca. Esses também são os primeiros passos para aprender a ler. (Martins, 2004, p. 11).

Existem três níveis de leitura, a leitura sensorial que se nos mostra ao primeiro contato com o texto ou situação; a emocional que é criticar o livro ou a situação, logo à primeira vista e a racional que é buscar interpretar corretamente o texto. A leitura é uma atividade de construção dos sentidos de um diálogo do eu com o outro. Por isso devemos sim que nos adaptar ao prazer da leitura do dia a dia, para sermos mais eficientes.
Desde a infância o homem desenvolve a mente, através da leitura, lendo desde gibis a livros de histórias infantis, e com a continuação do hábito, novas informações, vão aparecendo e sendo renovadas. Portanto devemos é ler, ler e ler para a descoberta de novos conhecimentos. Ao ler transformamo-nos numa verdadeira fonte de informações, que devemos colocar em prática ao longo da vida, seja no nosso dia a dia, na escola e/ou na vida profissional.

3- A ESCOLA E A FORMAÇÃO DA COMPETÊNCIA LEITORA
A escola tem um destaque muito importante na formação da competência leitora do indivíduo, pois, como sabemos, é na escola que acontece a educação formal, portanto o papel fundamental da escola é formar um leitor competente e crítico.
O leitor competente é aquele que sabe selecionar o que quer ler, e entender o que leu, assumindo uma postura perante a leitura e modificando a si mesmo, tornado-se questionador, capaz de resolver situações complexas, sem a necessidade de alguém para auxiliar. Porém, para que isso aconteça, desde cedo, a família, juntamente com a escola, deverá propor aos alunos diversos contatos com a leitura, até mesmo antes de elas saberem ler, criando a rotina de leitura para que, deste modo, o indivíduo tenha o hábito de ler, ler por prazer.
A escola valoriza muito a leitura só que são poucos os jovens que lêem um livro porque gostam, mas sim porque o professor manda e isso faz com que o aluno não sinta prazer em ler, desta forma, quando o aluno sai da sala de aula, não se interessa por leitura.
A responsabilidade da leitura é de todas as disciplinas e deve ser ensinada conforme o contexto do aluno e os conhecimentos que o aluno já tem, estabelecendo relações, em todas as áreas do conhecimento nas práticas que envolvam a leitura e produção de texto.
Segundo o livro, Retratos da leitura no Brasil, pesquisa realizada pelo Instituto Pró-livro (2010), a escola dá acesso aos livros, porém não está formando leitores, pois pesquisas apontam que a maioria dos leitores só lê porque estão na escola, a partir do momento que saem lêem menos. Isso porque a leitura usada na escola limita-se à decodificação de sinais e para fins didáticos.
Vemos muitos casos de professores que trabalham a leitura como algo mecânico ou aleatoriamente ou até mesmo uma leitura distante da realidade do aluno ou leitura imposta. E isso tem muita influência na hora de formar um bom leitor, pois o papel do professor é de propiciar as possibilidades de leitura, por isso deve apresentar livros a esse aluno como algo deslumbrante e na verdade tem que ser mesmo deslumbrante, para que o aluno goste, pratique e seja um leitor independente.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental deixam bem claro que:
É preciso, portanto, oferecer-lhes os textos do mundo: Não se formam bons leitores solicitando aos alunos que leiam apenas durante as atividades na sala de aula, apenas no livro didático, apenas porque o professor pede. Eis a primeira e talvez a mais importante estratégia didática para a prática de leitura: o trabalho com a diversidade textual. Sem ela pode-se até ensinar a ler, mas certamente não se formarão leitores competentes (BRASIL, 2000, p. 55).

O professor deverá usar de muitas estratégias e textos diversificados para efetivação da leitura pelos alunos e, na medida em que os alunos vão avançando, novas estratégias deverão ser lançadas, antecipando para os alunos do que a leitura trata, fazendo perguntas a fim de saber o que os alunos já sabem para que dessa forma os alunos compreendam melhor.
O livro Orientações curriculares do ensino fundamental I, (prefeitura de São Paulo, p. 25), apresenta algumas sugestões de estratégias de leitura para serem usadas em sala de aula.
A leitura compartilhada é uma estratégia que favorece a formação de leitores competentes, e, portanto, é essencial em leitura que tenha sequência, e preferível que seja no início da aula. É uma leitura feita pelo professor enquanto os alunos, com uma cópia, vão acompanhando e o professor vai instigando os alunos a respeito do texto e a linguagem usada. O professor deixa explícito como se faz uma leitura correta, faz interferência e fala seu ponto de vista perante as idéias do autor.
A leitura em voz alta é uma leitura feita pelo professor e se trata de uma leitura mais complexa que muitas vezes sozinho o aluno não consegue fazer e que vai despertando a curiosidade no aluno. O professor deve promover uma discussão de como é organizado o texto, o tipo de linguagem, gênero, autor e outros aspectos, permitindo que os alunos elaborem suas idéias com relação ao texto.
A leitura autônoma que é uma leitura feita pelo aluno, de preferência em silêncio, sem a interferência do professor que possibilita ao aluno ter confiança em si mesmo. O professor deve permitir que os alunos selecionem os textos que desejam ler, para que, desta forma, os alunos construam sua autonomia em ralação à leitura.
Todas essas situações são reais e significativas para estimular a formação de um bom leitor, capaz de reconhecer que a leitura é essencial em sua vida e mostrando que lemos com alguma finalidade, lemos para nos mantermos informados, para nos divertimos, para sabermos mais sobre um determinado assunto, enfim, existem diversas razões para lermos.
O Governo Federal criou Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) para dar acesso a toda a sociedade e incentivar a leitura, esse Plano Nacional de Leitura tem como objetivos centrais:
Formar leitores, buscando de maneira continuada substantivo aumento do índice nacional de leitura (número de livros lidos por habitante/ano) em todas as faixas etárias e do nível qualitativo das leituras realizadas; Implantação de biblioteca em todos os municípios do país (em até 2 anos); Realização bienal de pesquisa nacional sobre leitura; Implementação e fomento de núcleos voltados a pesquisas, estudos e indicadores nas áreas da leitura e do livro em universidades e outros centros; Concessão de prêmio anual de reconhecimento a projetos e ações de fomento e estímulo às práticas sociais de leitura; Expansão permanente do número de salas de leitura e ambientes diversificados voltados à leitura; Identificação e cadastro contínuos das ações de fomento à leitura em curso no país; Identificação e cadastro contínuos dos pontos de vendas de livros e outros materiais impressos não periódicos; Elevação significativa do índice de empréstimos de livro em biblioteca (sobre o total de livros lidos no país); Aumento do número de títulos editados e exemplares impressos no país; Elevação do número de livrarias do país; Aumento da exportação de livros; expansão do número de autores brasileiros traduzidos no exterior; Aumento do índice per capita de livros não-didáticos adquiridos; ampliação do índice de pessoas acima de 14 anos, com o hábito de leitura que possuam ao menos 10 livros em casa; Estimular a criação de planos estaduais e municipais de leitura (em até 3 anos), Apoiar o debate e a utilização de copyrigths não-restritivos (copyleft e creative commons), equilibrando direito de autor
com direitos de acesso à cultura escrita. (http://www.oei.es/fomentolectura/pnll_brasil.pdf, Acessado em 24/04/2011, PNLL, p. 25, 26).

Porém, com todas essas políticas públicas promovidas, ainda temos muito que fazer, pois resultados de pesquisas feitas pelo instituto Pró-livro mostram que a situação dos leitores em nosso país não é muito satisfatória.
Nos últimos anos importantes passos foram dados para a promoção e estímulo a leitura no Brasil, mas ainda são muitos os desafios. De acordo com o último estudo realizado pelo Instituto Pró-Livro (IPL), o brasileiro - com mais de 5 anos de idade - lê em média 4,7 livros por ano, sendo que neste dado constam também os livros indicados pela escola, sem eles, o índice de leitura espontânea é muito inferior, de apenas 1,3 livros em média por ano[...].( www.prolivro.org.br, acessado em 25/04/2011).

Sabemos que muito já vem sendo feito para mudar isso, porque não são todos os professores que agem desta maneira, existem muitos projetos de leitura feitos por escolas e por professores que têm um destaque muito grande na formação da competência leitora do aluno, como por exemplo, muitas escolas em seu projeto político pedagógico priorizam a leitura como partes principais de suas metas, incluindo leitura de jornais, revistas, livros literários e outros, atividades, palestra e oficinas de leitura, para conscientizar pais de alunos e alunos.
Se os alunos não conseguem ler ou não interagem com a leitura, certamente é porque em casa não vêem ninguém envolvido com leitura. É por esta razão que professores devem mostrar para esses alunos o quanto é gostoso ler recomendar títulos, falar sobre livros, etc.
Acredita-se que agindo assim teremos alunos competentes e comprometidos com a leitura.

4- GÊNEROS TEXTUAIS, ENSINO E FORMAÇÃO DA COMPETÊNCIA LEITORA.
Trabalhar com gêneros textuais na sala de aula é propiciar ao aluno diferentes formas de ver o mundo, é trazer a realidade para dentro da sala de aula, é mostrar para o aluno que existem diferentes formas de gêneros, e que são usados para muitas finalidades, para ler, ver, falar, escrever, ouvir e que são essenciais em nosso dia-a-dia, mostrando também o seu significado. No entanto, não necessariamente definindo ou especificando, mas mostrando a importância e a diferença de que todos os gêneros têm para dessa forma fazer sentido com a contextualidade do aluno.
É preciso que os estudantes percebam a finalidade do texto, bem como os recursos linguísticos usados e o efeito de sentido que visam provocar. [...] É preciso estabelecer a relação entre o texto e os recursos não-linguísticos usados no texto, entre muitas outras operações de construção de sentido que o leitor precisa fazer para compreender o texto.
(http://www.ufjf.br/revistaveredas/files/2009/12/artigo051.pdf Acessado em 17/05/2011).

É desta forma que a escola tem que mostrar para o aluno, a importância crítica e lingüística dos gêneros, oferecendo inúmeras situações de leitura com diferentes gêneros textuais. Para que desperte no aluno a necessidade de ler cada vez mais.
Goldstein, Silva e Ivamoto. (2009) afirmam que o professor deve focar o texto, explicar que o texto pode ser escrito ou falado, que é escrito por alguém para alguém, para um público alvo, para despertar em alguém interesse, ou seja, que o texto foi feito para alguma finalidade. Não basta que o aluno saiba somente ler, o aluno deverá saber o porquê de estar lendo e para que esteja lendo.

4.1 GÊNEROS TEXTUAIS

Gêneros textuais são agrupados segundo suas classificações. Cada gênero designa uma espécie de sequência e tem suas características próprias correspondente ao seu grupo, que chamamos de tipologia textual, a narração, a dissertação, a exposição, a descrição e injunção. Cada um tem as suas características próprias e com objetivos específicos, relativamente estáveis. Gêneros são formas naturais pela qual usamos para podermos nos comunicar, cada uma das inúmeras situações que ocorrem no dia-a-dia exigem gêneros próprios para acontecer, nas situações formais e informais, orais e escritas e que precisam ser codificadas.
Segundo Sereja e magahões, Há momentos em que nos comunicamos de maneira bem informal, quando nos comunicamos com um amigo, quando escrevemos uma receita, quando apreciamos uma obra de arte etc. São gêneros primários que não precisam ser ensinados nas escolas, aprendemos no nosso uso diário, eles podem ser orais e escritos.
Porém há momentos em que nos comunicamos de maneira mais formal e isso exige que tenhamos um domínio mais aprimorado sobre eles, são gêneros secundários, que assim como os primários podem ser orais e escritos, mas precisam ser ensinados na escola para que os alunos possam dominá-los como instrumentos de comunicação, indispensáveis para ampliar suas competências discursivas e linguísticas nas diversas situações.
Considerando as condições de produção, os gêneros textuais costumam ser reunidos em agrupamentos, em função de seus aspectos comuns. Além disso, cada gênero textual apresenta ainda características específicas relativamente estáveis. (GOLDSTEIN, SILVA, IVAMOTO, 2008, p. 15).
Exemplos de gêneros textuais: fábula, conto, carta, bilhete, receita, bula, livro, carta comercial, romance, placa, telefonema, e-mail, etc.

4. 2 GÊNEROS FICCIONAIS
Os gêneros de ficção são gêneros fantasiosos, com função estética, são criados através da imaginação, não são reais, são escritos para promover o lúdico.
Com base no que foi visto até aqui podemos concluir o quanto é importante trabalhar com gêneros textuais com os alunos em sala de aula, para que eles possam assumir desde cedo sua postura de leitores, e como se trata de crianças pequenas podemos começar pelos gêneros ficcionais, como a fábula, o conto, o conto de fadas e o conto maravilhoso, por proporcionar ao leitor um mundo de fantasia e imaginação.
A fábula é uma narrativa que passa para o leitor ou ouvinte uma lição de moral. Normalmente, os personagens são animais com as características do seres humanos, mostram o lado ‘certo’ e o ‘errado’, mostram que quem faz o mal sempre recebe o mal de volta. O Dicionário de gêneros textuais conceitua a fábula como:

[..] Fábula- trata-se de uma narrativa quase sempre breve, em prosa ou na maioria, em verso, de ação não muito tensa, de grande simplicidade cujos personagens, muitas vezes animais irracionais que agem como seres humanos não são de grandes complexidade. Aponta sempre para um ama conclusão ético- moral. É um gênero de grande projeção pragmática por seu claro objetivo moralizador e de grande efeito perclocutório, próprio dos textos narrativos, pois vai ao encontro dos hábitos, das expectativas e das disponibilidades culturais do leitor. (COSTA, 2008, p. 99)

A fábula traz questões que vão muito além de atividade disciplinar, pois proporciona à criança uma ligação entre a história e sua contextualização sobre o que a criança já sabe, ou seja, sobre sua cultura e ensinamentos ético-morais, leva à criança refletir sobre seus conflitos e seu comportamento.
Como lembra Cereja e Magalhães (2005), o conto tem origem bem antiga, vêm de histórias orais como lendas, parábolas bíblicas, novelas medievais, fábula francesa, e hoje o encontramos em livros e até na internet.
O conto, do grupo de gêneros narrativo-ficcionais, é um texto curto com sequência de fatos e efeito e com poucas personagens, fala sobre dramas, divergência, encantamento, mágica, mistério e também sobre os casos inusitados que acontecem na vida das pessoas além do mais tem uma grande ligação com a cultura popular. Passa para o leitor com clareza e em poucas palavras o quer falar.
Há uma grande diversidade de contos, por isso é difícil classificá-los, pois temos conto maravilho, conto fantástico, conto de terror, conto de mistério, conto de amor, conto contemporâneo, conto moderno etc. O dicionário de gêneros textuais classifica o conto como:

[...] Conto são do tipo narrativo pouco extenso com número reduzido de personagem, esquema temporal e ambiental econômico, muitas vezes restrito, a limitação de extensão tem a ver com suas origens socioculturais e circunstâncias pragmáticas. Associa- se ao desejo humano de compartilhar acontecimentos, sentimentos e idéias. Trata- se de atmosfera mágica do “Era uma vez” [...]. (COSTA, 2008, p. 67).

Dentre os diversos tipos de contos, têm o conto de fadas, o conto maravilhoso, o conto de encantamento, o conto de enigma e mistério e o conto jocoso.
Cereja e Magalhães (2005), diz que os contos de fadas são contos de magia e muito encantamento, que nos levam para um mundo imaginário de fantasia, onde tudo pode acontecer, geralmente começa pela expressão “Era uma vez” e quase sempre mostra uma falta feita por alguém e na maioria das vezes termina bem. Geralmente tem uma princesa e um príncipe e seres encantados como bruxas, duendes, fadas. A história acontece normalmente em florestas, bosques, etc. Temos também o conto de fadas moderno que substitui o príncipe ou a princesa por criança ou adolescente das grandes cidades, e os vilões por roqueiros, paqueiros, etc.
O conto maravilhoso é conto que o próprio nome diz, “maravilhoso” onde tudo acontece como deveria acontecer geralmente às personagens são humildes e estão à procura de grandes fortunas, como tesouro perdido, por exemplo, é um conto de magia onde não tem ligação com a realidade oferece fenômenos de mágica, um tanto magnífico, de fundo moralista em muitas ocasiões, com intuito de causar encantamento no leitor.


4.3- PROJETO DE TRABALHO PEDAGÓGICO ENVOLVENDO OS GÊNEROS TEXTUAIS.
A inserção de qualquer gênero no dia-a-dia da sala de aula é, ou pelo menos deveria ser importante decisão de ordem didática que vise a objetivos necessários, sobretudo no que se refere a tornar as aulas mais prazerosas e instigantes para os alunos. Neste projeto sugerimos uso conto, conto de fada, conto maravilhoso e a fábula, Pois uso desses gêneros seguramente será capaz de despertar nos alunos o gosto pela leitura, entretanto, o trabalho com esse gênero pode ter um grau ainda maior, uma vez que possibilita o trabalho com a oralidade.
TEMA: Projeto de incentivo a leitura por meio de gêneros ficcionais, conto, conto de fada, conto maravilhoso e fábula.
TURMA: Projeto destinado a alunos do 3° ano do ciclo I.
ÁREA DO CONHECIMENTO: Língua portuguesa/ Literatura.
DURAÇÃO: O projeto terá a duração de 1 bimestre e será trabalhado, uma a duas vezes por semana, porque há a necessidade de se trabalhar outras disciplinas. Porém a leitura é algo infinito e que é trabalhado permanentemente em todas as disciplinas.
PRODUTO FINAL: Ao final será elaborado um livro com história criada pelos alunos, indevidamente e um mural para exposição.
PÚBLICO ALVO: Alunos do 3º ano do Ciclo I
JUSTIFICATIVA: Incentivar a leitura e o contato com os livros desde cedo.
Tornar a leitura um ato prazeroso.
OBJETIVOS ESPECIFICOS:
Adquirir o prazer da leitura.
Estabelecer relação entre o texto lido e outros já conhecidos.
Desenvolver a capacidade de comentar o que leu.
Incluir informações dadas sobre o texto na elaboração de comentários.
Desenvolver a capacidade de criar histórias e escrever corretamente.
Reconhecer a leitura como uma fonte essencial para produzir textos.
Saber reconhecer, organizar e utilizar nas produções os recursos linguísticos presentes nos textos.
Promover o gosto pela leitura vivenciando emoções, fantasias e imaginação, compreendendo que escreve-se para que alguém leia;
Desenvolver as capacidades das habilidades linguísticas: falar, escutar, ler e escrever.
CONTEÚDOS:
Estratégias de Leitura (leitura em grupo, leitura compartilhada, Leitura em voz alta pelo professor, Leitura autônoma); leitura, compreensão e interpretação.
Leitura e reflexão.
Estudo dos aspectos lingüísticos do texto: ortografia, pontuação, coerência e coesão textual; as ilustrações: o texto, a imagem e o autor;
Gêneros ficcionaise e suas características básicas;
O texto narrativo-as seqüências narrativas,
O texto descritivo-a descrição e o ponto de vista;
O texto argumentativo-as seqüências argumentativas, a persuasão, o parágrafo argumentativo;
Textos Literários: conto, conto de fada, conto maravilhoso e fábula;
Produção de uma história individual;
Exposição;
ETAPAS PREVISTAS:
1º Etapa:
Será feita uma roda de conversa com os alunos para verificar quais são seus conhecimentos prévios sobre conto, conto de fada, conto maravilhoso, e fábula, diagnosticados seus conhecimentos, o professor pedirá para que os alunos escolham uma dessas alternativas acima e leiam sozinhos, depois de feito isso peça para eles fazerem um pequeno relato sobre o que leu;
2º Etapa:
Converse com seus alunos sobre suas experiências leitoras, seus critérios para escolher sua leitura em seguida, qual livro você mais gostou de ler, mostre para eles que você enquanto professor gosta muito de ler. Selecione uma fábula, um conto, um conto maravilhoso e conto de fada e leia para eles em voz alta pedindo pra que eles observem os aspectos linguísticos dos textos lidos, assim como, ortografia parágrafo, pontuação coesão, imagens e os autores dos textos.
3º Etapa
Em uma caixa será organizado pelo professor livros de conto de fada, conto maravilhosos, conto, e fábula. Em seguida os alunos serão submetidos escolha de cada um dos textos após, feito as escolhas os alunos irá ler todos os textos escolhidos, fará uma reflexão sobre gêneros textuais, a ortografia usadas nos textos, recursos linguísticos, e as diferenças dos textos reais para os textos não reais. Feito esse processo será feito uma discussão sobre o que eles entenderam dos textos, eles serão aguçados a expor suas opiniões.
4º Etapa:
Faça um levantamento para saber o que os alunos sabem sobre escritas de histórias. Depois de feito esse levantamento explique que a história tem um titulo, que tem começo meio e fim. Tirem todas as duvidas dos alunos.
4º Etapa:
Com base nos textos que os alunos leram e aprenderam durantes as aulas anteriores, eles irão confeccionar uma história individual, inventada por cada um, com ilustração. Se necessário será feita intervenções, de maneira que os façam pensar e resolver a situação problema sozinhos.
5º Etapa
Será feito um mural para exposição das histórias para todos da escola e da comunidade.
LISTAS DE ATIVIDADES:
Roda de conversa;
Leitura autônoma;
Leitura em voz alta pelo professor;
Leitura compartilhada;
leitura e reflexão;
Estudo dos aspectos linguísticos dos textos;
Leitura de textos narrativo, contos, conto de fada, conto maravilhoso, e fábula;
Reflexão sobre as diferenças apresentada os gêneros ficcionais;
Confecção de uma história e exposição;
MATERIAL:
Lápis;
Borracha;
Folha de sulfite;
Jornal;
Dicionário;
Livros de:
Contos, conto de fada, conto maravilhoso, fábula.
Alguns materiais são de uso diário dos alunos, porém os livros e os restantes dos materiais são adquiridos na Sala de Leitura e no deposito de material da Unidade Escolar.
AVALIAÇÃO:
Concepção de avaliação: Formativa/ mediadora.
Técnica de avaliação: Teste.
Instrumento de avaliação: Confecção de um livro com uma história inventada pelos alunos e exposição em um mural.
Unidade de medida: Conceito ótimo, Bom, Regular.
AVALIAÇÂO
Ótimo ( )
O aluno conseguiu escrever a história corretamente, Com coerência e coesão, sem erros de ortografia, sozinho.

Bom ( )
O aluno conseguiu escrever a história corretamente, Com coerência e coesão, sem erros de ortografias, Com a intervenção do professor.

Regular ( )
O aluno não conseguiu escrever a história, mesmo com a intervenção do professor.


O Professor durante a avaliação deverá fazer intervenções de acordo com as necessidades dos alunos, provocando os alunos a pensar sobre os erros que possivelmente ocorram, pedindo para revisarem a escrita das histórias, observando palavras com erros ortográficos e de pontuação, pedir para que usem o dicionário para verificação da escrita das palavras, e chegue à resposta certa sozinho.






CAPÍTULO III
PROJEÇÃO À PROFISSIONALIDADE

Este trabalho vai contribui muito na minha trajetória profissional, pois com conhecimento adquirido pude perceber como a leitura é importante no nosso cotidiano e essencial no contexto escolar, como também para a formação de leitores competente e critico.
Foi possível verificar que a escola necessita dispor de muitos livros com qualidade para que seus alunos tenham acesso e que o professor deve ser um exemplo de leitor e usar de muitas estratégias de leitura, ao mesmo tempo deve proporcionar liberdade para os alunos, para que eles escolham o que querem ler, trabalhar com leitura desde a mais tenra idade, estimular para que o leitor tenha um papel ativo no ato de ler, estabelecendo significado ao texto, estimular e envolver os alunos na prática social da leitura, tendo em vista que é lendo que se desenvolve o gosto pela leitura, portanto a leitura deve ser oferecida como algo prazerosa e estimulante, deste modo há a necessidade de se trabalhar com gêneros ficcionais com as crianças pelo fato desses gêneros terem principalmente uma função estática e lúdica.
Ao terminar esse este trabalho, cheguei à conclusão de que não está finalizada a minha pesquisa aqui apresentadas, consegui, sim, levantar alguns pontos para que mais reflexões sejam feitas acerca da leitura na escola, e o uso desses gêneros, do trabalho do professor com a leitura e sobre a análise da minha própria prática.











REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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BRAGA, Reina Maria e SILVESTRE, Maria de Fátima. O leitor competente/ Atividade de leitura para sala de aula. São Paulo: Petrópolis, 2002.
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CEREJA, William Roberto, MAGALHÃES, Thereza cochar. Texto e interação: Uma proposta de produção textual a partir de gêneros e projetos. São Paulo: Atual, 2005.
COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
GOLDSTEIM, Norma, SILVA, Maria Louzada e IVAMOTO Regina. O texto sem mistério: leitura e escrita na universidade. São Paulo: Ática: 2009.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: Uma pratica em construção da Pré escola à Universidade. 20. ed. Porto Alegre: Mediação,1993.
JOLIBERT, Josette. Caminhos para aprender a ler e escrever. Trad. Angela Xavier Brito. São Paulo: Contexto, 2008.
LERNER, Délia. Ler e escrever na escola: O real, o possível e o necessário. Trad. Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2002.
MARIA, LUZIA. O que é conto, 3º Edição. São Paulo: Brasiliense, 1987.
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SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Orientações Curriculares e proposição de expectativa de aprendizagem para o Ensino Fundamental: Ciclo I / secretaria Municipal de Educação- São Paulo: SME/DOT, 2007. Secretaria Municipal de São Paulo, 2007.
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SERINI, Maria Teresa. Como escrever textos. V. 5. (Trad. Maria Augusta Barros de Matos; Adaptação Ana Maria Marcondes Garcia). São Paulo: Globo, 1992.
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http://www.ufjf.br/revistaveredas/files/2009/12/artigo051.pdf. Acessado em 17/05/2011.
http://www.oei.es/fomentolectura/pnll_brasil.pdf, PNLL. Acessado em 24/04/2011 .

APRESENTAÇÃO DA FORMAÇÃO DE TRAJETÓRIA PROFISSIONAL

APRESENTAÇÃO DA FORMAÇÃO DE TRAJETÓRIA PROFISSIONAL

Falar da minha infância é algo que me bons momentos faz lembrar foram dias felizes de minha vida. Nasci no interior do Rio grande do norte em um sitio, onde morei até meus 14 anos, tenho dois irmãos e sou a mais nova, quando eu tinha 4 anos minha mãe morreu e meu pai e meus avos nos criaram. Mas foi um período maravilhoso, que chego a sentir o "cheirinho de saudade", brincávamos muito, de esconde-esconde, pega-pega, casinha, professora, teatro, gincanas, amarelinha e muitas outras, sabe, era tão bom esse tempo, gostava de ir para casa da minha tia, que era pertinho da minha casa e lá agente se divertia muito eu, meus irmãos e minhas primas, subíamos no pé de, mangueira andávamos montado nos jumentos, e fazíamos uma festa, brincávamos de se esconder dentro dos matos...
Eu iniciei na escola quando tinha 7 anos, minha tia abriu uma sala de aula na minha casa e começou a ensinar porém não demorou muito tempo e a sala fechou, fiquei sem estudar, retornado após dois anos em uma escola que funcionava em uma sala de uma casa com crianças de 1º a 4º série todas juntas, porém essa escola ficava muito longe da minha casa, e isso era um dos problemas que atrapalhava, pois muitas vezes eu tinha que faltar porque eu trabalhava na roça e meu Pai não queria que eu estudasse, foram várias vezes que eu ia a escola escondida e quando o meu pai descobria me batia muito, só que eu sempre fui teimosa e nunca desisti. Repeti a 4º série porque no ultimo dia de aula o meu pai me bateu e me trancou dentro de casa. Foi um ensino muito precário, pois a escola não tinha condições financeiras e a professora só tinha estudado até a 5° serie. Apesar de tudo isso eu sempre fui questionadora e buscava sempre aprimorar cada vez os meus conhecimentos.
Aos meus 14 anos eu vim para São Paulo morar com os meus tios e retornei aos meus estudos, conclui a 4° série, porém a 5° série eu estudei somente a metade, pois tive que mudar de bairro no meio do ano e não tinha vagas nas escolas próximas da minha nova casa. No ano seguinte eu retornei a escola e conclui a 5° série. Novamente eu mudei de bairro e na 6º série eu tive que parar.
No ano seguinte eu já estava com 17 anos e resolvi entrar no curso de supletivo, concluir até a 8º série com muita dificuldade, pois tinha que trabalhar de dia e estudar a noite.
O ensino médio eu concluir normal, mas faltando muito porque eu tinha que ficar trabalhando até tarde da noite.
O meu sonho era quando terminasse o ensino médio fazer o magistério, fiz a inscrição, porém no dia da prova eu não pude fazer porque eu estava trabalhando.
Aos meus 22 anos eu fui morar sozinha e acabei ficando grávida, mas o pai do meu filho não quis assumir a criança e eu com muita força assumir tudo sozinha, comprei minha casa e nunca perdi a esperança de um dia entrar na universidade e fazer meu tão sonhado curso de pedagogia.
Por meios de amigos que já estava na universidade no inicio de 2008 conheci a associação dos sem terra situada na lapa que oferece desde a primeira reunião propostas clara para as pessoas que a procuram conseguir sua casa, sua faculdade com desconto que chega até 50% em boas universidade e convênios diferenciados com planos de saúde, escola de idiomas, porém isso tudo é uma pequena coisa comparada a proposta de caminhar na vida em companhia, comparada ao fato de se sentir pertencendo a um povo. E como pode se aprender a viver assim? Conhecendo a vida de todos aqueles que fizeram e fazem essa história acontecer. As reuniões, no início semanal e depois mensal, são os espaços dessa aprendizagem. Nelas se ouve mais sobre o coração que move a Associação e juntos se buscam soluções para os contínuos desafios que a estrada da vida sempre coloca. Foi aí que vi o meu grande sonho sendo realizado, fiquei sócia, porém em julho após tanta luta chegou finalmente o dia de escolher a universidade, por imposição da associação tive que visitar 20 universidades pra decidir qual delas entrar. escolhi a universidade de Guarulhos situada em Itaquá porque era mais próxima da minha casa e eu tinha referencias de amigos.
No dia da inscrição do vestibular, como tudo não foi fácil para mim eu fiquei desempregada, e decidi desistir do meu sonho, porém uma amiga que sempre foi comigo em todas as reuniões não deixou, me convenceu a seguir em frente, fiz o vestibular, passei e finamente entrei na universidade, fui pagando as mensalidades com o meu seguro desemprego, mas não sabia aonde isso ia dá, porém no ultimo mês do meu seguro o pai do meu filho passou a pagar pensão e eu continuei na faculdade pagando a mensalidade com a pensão.
No 1º semestre tive as disciplinas de: História da Educação e tendências pedagógicas, Influências filosóficas na educação I, Linguagens e produção de texto, Metodologia do trabalho científico, Princípios metodológicos e organização pedagógica, Princípios psicológicos aplicado à educação e Didática: organização pedagógica foi muito difícil por eu não ter tido uma escolaridade razoável anterior, fiquei com muito medo de não consegui, porém os professores sempre estavam ali nos motivando, principalmente a professora Ieda e a professora Celina, sempre falando que nos somos capazes, e que nos iríamos consegui, tive muitas dificuldades com as disciplina de Metodologia do trabalho científico e Linguagens e produção de texto, pois tinha- mos que montarmos um pré projeto digitado e com as normas da ABNT, eu não sabia nem o que significava essa sigla, também não sabia nada de informática, mas com muita pesquisa e desempenho eu consegui, porém não tive muito êxito na disciplina de Linguagens e produção de texto, porque era difícil compreender pois o professor não era muito dinâmico e eu ficava um pouco apreensiva e isso me prejudicou muito e acabei ficando de exame, isso foi muito triste, sofri muito e achei que não era capaz, pensei em desistir, mas no dia da prova do exame o professou explicou que isso era normal, e eu compreendi que esse era o jeito dele e que eu era que tinha que me esforçar mais, então eu fiquei mais a vontade e consegui mais do que precisava. A princípio eu ainda não compreendia a importância dessa área da ciência para uma transformação da Sociedade. Por isso me mantinha ainda resistente ao que o curso poderia me oferecer enquanto aprendiz, mas rapidamente já estava no 2º semestre e além das disciplinas de Didática e as concepções pedagógicas, Influências filosóficas na educação II, Metodologia da alfabetização, Metodologia da arte e estética, Novas tecnologias aplicadas à educação, teorias do desenvolvimento aplicadas no processo educativo, tinha ainda que fazer 80 horas de estágio na educação infantil berçário/creche/pré-escola foi aí que realmente o soube o significado do meu curso e da palavra educação,que tem como objetivo principal uma melhoria no processo de aprendizagem dos indivíduos, por meio da reflexão, sistematização e produção de conhecimentos. Com o estágio tive a primeira oportunidade de ter contato com a prática pedagógica, pude perceber como funciona de fato uma escola, uma sala de aula, um pouco do papel do professor de educação infantil, das crianças e a estrutura de uma escola e isso é imprescindível na formação do pedagogo, pois o estágio obrigatório faz-se necessário, pois, é nesse período que o profissional terá contato com o real e uma prática poderá Verificar se realmente é nessa área que quer atuar, além de Proporcionar ao estudante um enriquecimento profissional e pessoal e já tinha decidido que queria atuar na Educação infantil. Porém não demorou muito para começar o 3º semestre e as disciplinas de Educação de jovens e adultos: abordagens e métodos, Estudos sociológicos da educação, Inclusão e diversidade cultural, Ludicidade e desenvolvimento da pessoa, Metodologia da ciência e da saúde, Psicomotricidade e movimento, tinha ainda que fazer 50 horas de aulas complementares e novamente 80 horas de estágio só que desta vez no Fundamental I, foi uma aprendizagem muito significativa, e fui me descobrindo no Curso de Pedagogia. Uma das várias disciplinas durante essas semestres que me identifiquei, foi Introdução a Estudos sociológicos da educação com a professora Ieda, onde as discussões em sala de aula eram fascinantes, a forma como ela ensinava as visões de Durkheim, sobre a idéia de Sociedade, onde ele dizia que a “sociedade é um objeto de estudo, é um conjunto de indivíduos”, Marx com a sua dialética, e as divisões de classes, onde dizia que “Não é a consciência que determina a vida do individuo, e sim a vida do indivíduo que vai determinar sua consciência".
A disciplina da Educação de jovens e adultos com a professora Becky também me deixou fascinada, essa professora é apaixonada pelo Paulo Freire e consegue fazer com que todos se apaixone também por ele, pela maneira que ela fala dele, falava do “Circulo de Cultura” do método de como a Concepção de educação foi utilizado no Brasil, na Guiné Bissau, na Suíça, nos Estados Unidos em Harvard e em livros, ou seja, ela experimentou o “Circulo de Cultura” que segundo Freire é uma experiência que visava substituir algo maçante, isto é, aquela aula na qual os alunos estão presentes nas carteiras apenas como depositários e não tem autonomia, o professor na frente e detentor, falava de como partir do conhescimento do aluno para assim poder ensinar, em fim foi um ambiente agradável onde todos nos tivéssemos o mesmo patamar, onde cada um do grupo definia pra cada um o significado de algo a partir de seu conhecimento, ou seja, não tem professor detentor do saber todos tem o saber, só que um difererente do outro.
No estágio vivênciei um momento de transformação de mudanças e visões quanto as téorias e práticas em relação ao ensino fundamental I.
Passei a refletir as minhas atitudes e principalmente a discutir sobre o que move nossa prática, busquei o consenso de que essa deve ser movida e centrada na criança. A inteionalidade, o plnejar e avaliar processos pelos quais a criança, escola e o próprio educador passam, nõa deixa de está na prática escolar, estão presentes e devem segui o mesmo respeito à criança, centro e movido da Educação. Concegui penetrar no dia- adia da escola, connheci seus métodos de ensino, os materiais didático, as relações professor aluno e aluno professor, os conteúdos ensinados, os sistemas de avaliações, as contribuiçãoes da comunidade, os problemas da escola, e o lado bom da profição de educador e o lado dificil. Porém mais uma véz mudei de idéia decidi atuar no ensino fundamental I.
As horas complemetares também foi muito importante, conheci lugares que se não fosse o Curo de pedagogia eu jamais teria conhecido.
No final do 4º semestre foi à vez das disciplinas de metodologia do ensino da história e geografia, metodologia do ensino da matemática, BRAILE, Noções básicas LIBRAS, Orientações teóricas e práticas na pesquisa educacional, Atividades complementares, Estágio supervisionado na educação de jovens e adultos/ ensino médio e profissionalizante. Foi exatamente no 4º semestre que consegui o meu tão esperado estágio na prefeitura de São Paulo com parceria com CEFAI E CIEE, com contrato de 1 ano, podendo ser prorrogado por mais um ano ou até eu terminar o meu curso fui trabalhar como professora de apoio de criança com necessidade especial, e isso foi muito bom porque além de está trabalhando na área da educação e receber bolsa de estudo eu ia ter mais tempo para me dedicar aos meus estudos e ao meu filho pois trabalhava somente 4 horas e além disso era do lado da minha casa. Só que eu não tinha a menor Idea de como seria trabalhar com criança com deficiência intelectual, quando me deparei com um aluno na sala, fiquei um tanto receosa, mas lembrei das minhas indagações no Curso de Pedagogia e percebi que apesar de vivemos em uma Sociedade de classes antagônicas, que possui "diferenças", nós educadores devemos saber conviver e lidar com a diversidade, principalmente, no ambiente de sala de aula.
Quando chegou o 5º semestre eu fique muito feliz porque já estava quase chegando na reta final, tive as disciplinas de Avaliação e suas abordagens, Direito educacionais, Projetos e concepções interdisciplinares, Introdução a psicopedagogia, Legislação educacional, políticas públicas e educacionais, Atividades complementares, estágio supervisionado em instituições (empr. ongs, hosp. outras), Horas complementares. Porém a disciplina que mais marcou neste semestre foi a de Avaliação e sua abordagem com a professora Cintia pôde perceber da importância de se planejar em sala de aula e como avaliar nossos alunos nas aprendizagens adquiridas no decorrer do processo. Esse trabalho para mim foi de muita importância porque tivemos na sala de aula um momento de discussões, do que é avaliar, para que serve e de como avaliar realmente e nesse sentido cheguei à conclusão que, avaliar seria homonegizar aquilo que é heterogêneo, por isso complexo o processo de avaliação. Também fiz um projeto de como incentivar o hábito de leitura por meio de gêneros textuais, com o professor Tonicarlos e esse projeto me fez buscar questionamento que me emergiu logo no 1° semestre, principalmente durante a disciplina de Linguagens e produção de Texto, com o Professor Vanderlei Maciel De Arruda, acerca da necessidade dos educadores apreenderem os conceitos e ferramentas que possibilitariam a utilização de vários tipos de textos no incentivo ao hábito da Leitura, podendo aplicá-las tanto em ambientes escolares quanto em não escolares, tornando-as instrumentos eficazes para o aprimoramento e problematização dos processos de ensino e de aprendizagem bem como na produção dos currículos prescrito e praticado na escola. Foram questões instigantes como essas que me motivaram a aprofundar meus estudos nesse campo problemático. Como posso usar Gêneros textuais para incentivar o hábito de leitura?
O tão sonhado 6º semestres chegou, Gestão educacional, planejamento e organização da escola, Políticas de financiamento da educação, princípios gerais da administração, Relações interpessoal e ética, Estágio supervisionado - gestão e prestação de serviços, e o tão tenebroso TCC, que vai ser exatamente sobre incentivo a Leitura por meio de Gêneros textuais.
Às vezes nem acredito que cheguei até aqui, já se passaram quase três anos do curso (pedagogia- UNG), nesse período passei por tantos momentos que significaram muito para minha formação pessoal e profissional, perdi noites, vibrei com minhas conquistas, aprendi muitas vezes errando, me decepcionei em seguida motivei, enfim foram emoções que deixaram marcas que vou levar por toda minha vida. Posso dizer que tudo que eu vivi valeu muito a pena, porque foi nesses intervalos que cresci, amadureci, me posicionei diante daquilo que não acreditava principalmente no que diz respeito da minha profissão de pedagoga brevemente.

domingo, 15 de maio de 2011

Leitura

dianacionaldaleitura.com.br/2010/tl_files/arquivos/passaportes/Roteiro_LeitPubl_01Out09.pdf

Ler é Preciso


Ler é preciso, Dicas de Leitura,
Confira


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